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Utilize outra lente




 A vida vai passando e eles crescendo. Como é bom aproveitar cada momento com meus filhos, com a minha família! Deus é maravilhoso sempre !


 Este ano pensei em tentar olhar os dias com calma, sem aquele posicionamento de que estão voando ou aquelas frases do tipo : - Nossa, já estamos em fevereiro, março, abril etc! -, porquanto acredito na força de modularmos nossos pensamentos gerando campos vibratórios impregnados das energias que os formam. É uma maneira de educar a consciência, como a educação contra os vícios morais ou qualquer outra dificuldade.


 Recordo quando eu odiava o horário de verão! Vivia reclamando e os dias com o horário "novo" - como eu me referia - eram um martírio, ficava contando-os para que logo terminassem. 
 Até que comecei a despertar.


 Saindo do médico alergologista, onde fui consultar-me por conta de uma alergia severa que me acompanha há anos, pensava e remoía a frase que ele me disse:  "- Vai ter de aprender a conviver com a alergia, pois é muito difícil encontrarmos o que de fato pode causá-la. Precisa evitar alguns alimentos e assim quem sabe, descobrimos de onde vem, mas sinto muito, ainda assim pode ser que se manifeste sempre, uma vez que pode ser de ordem emocional."


 Lembro-me que no dia fiquei muito triste, afinal fui ao especialista resolver meu problema e de nada adiantou, não havia solução! 
 Foi aí que decidi olhar com carinho para minha alergia, o que ela causava dentro de mim, o que aquelas inflamações na minha pele queriam me dizer... Confesso que encontrei poucas respostas, mas pratiquei a aceitação, a aceitação que me conduziu à paciência cada vez que havia uma manifestação inflamatória que coçava, ardia, doía; precisava de paciência, tinha que viver aquilo e ia passar!
 Claro que sempre medicada para aliviar os sintomas, mas ainda assim é muito ruim, mas ruim não quer dizer que deva ser sofrimento, pode ser dor mas não sofrimento.


 E assim, pensando e despertando a consciência, fiz uso deste mecanismo para aceitar o horário de verão e enxergar nele o máximo que eu conseguiria de coisas boas. Comecei a verbalizar estas coisas boas sobre o horário como dias mais longos para brincar com os filhos, mais horas para passear ou simplesmente contemplar o Sol por um período maior!


 Parece uma coisa simplória e tola, mas não é. 
 Não existe uma maneira mágica de transformar os pensamentos e sentimentos, não acontece de uma hora para outra, começa com fatos corriqueiros do cotidiano, com pequenas mudanças até atingirmos grandes ações.
 É natural, tudo é assim.
 A árvore frondosa não cresce do dia para noite, antes de poder oferecer uma agradável sombra e frutos suculentos, ela foi uma simples e minúscula semente. A germinação é lenta, constante e progressiva assim como nós nas transformações morais, modulações de pensamentos e execução de ações benéficas.
 Viver cada dia com consciência de que é na simplicidade da rotina, no brilho do Sol e no sorriso bobo ao lembrar de um fato engraçado que encontra-se a felicidade, a importância real de estarmos aqui.


Não é preciso muito para sermos felizes. 
 Não é necessário iniciarmos nossa mudança interna com grandiosas atitudes.
 Não precisamos começar a fazer o bem em magnífica escala.


 Precisamos do amor para sermos felizes, precisamos aprender a nos entregarmos à vida, aceitando os acontecimentos bons ou ruins como forma de renovação.
 Iniciemos nossa resignação com a aceitação de pequenas coisas, um dia chuvoso em que preciso lavar roupas, um dia de sol escaldante em que tenho coisas a fazer e sem percebermos estaremos com a visão expandida, melhorada e repleta de flores, cores e brisas leves!
 Comecemos o bem dentro de nossas casas, tolerando o jeito difícil do marido ou da esposa, pacificando o ambiente de trabalho deixando de falar mal daquele colega difícil e logo estaremos ampliando ações benéficas por onde quer que estejamos.
 Viva! Mas viva por inteiro e com ações capazes de construir a paz verdadeira em seu espírito!        
Beijinhos de luz!

  
P.s.: "A alergia que tenho provavelmente é do amendoim. Tento evitar claro, o amendoim em si, mas a maioria de chocolates, pães de mel, panetones, bolachas e até algumas gelatinas contém traços de amendoim, então, algumas vezes depois que descobrimos, ainda tive e sei que terei manifestações alérgicas!"
  

14 comentários:

  1. Que bom te ver,Juni e que lindas fotos! Muito bom mesmo acompanhar os filhos e tentar nos adaptar às mudanças, sejam dos dias, dos climas e de nós mesmas... beijos,tudo de bom,chica

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  2. A profundidade serena de Juni.
    Te amo, amiga, vc sabe.
    Abraços e beijos para sua vida.

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  3. A profundidade serena de Juni.
    Te amo, amiga, vc sabe.
    Abraços e beijos para sua vida.

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  4. Olá! Que lindo texto querida. Realmente todos os momentos com nossos filhos são muito especiais. Os meus são adultos, mas minha paixão só aumenta e curto cada momento com eles.
    Desejo que você descubra meios para melhorar sua alergia já que a mesma é de difícil tratamento. Sei bem como é isso, pois aqui em casa somos todos alérgicos, cada um com sintomas e reações diferente do outro. Não é fácil, mas vamos levando.
    Lindas imagens você postou e concordo com suas palavras...tudo o que nos faz bem deve ser valorizado...a vida passa e devemos aproveitar cada momento. Beijinhos

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  5. Oi Juni, estava lendo outro dia que amendoim é altamente alergênico, e fica difícil, já que muitos alimentos podem estar "contaminados".
    Acredito que controlar nosso humor, nossas energias, podem amenizar alguns sofrimentos.
    Ótimo texto, boa semana,beijos,Vi

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  6. Que lindo Juliana a maneira que vc coloca as palavras, emocionante ♥️

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  7. Eu sempre gostei do horário de verão mas não gosto do verão! Parece contraditório, né?! Mas é bem isso! Tenho pressão baixa e fico igual a uma ameba, me rastejando. Fico tremendamente irritada com qualquer coisa, com o calor excessivo! Detesto tomar banho e voltar a suar em seguida. O calor chama mosquito, moscas, cobras, a grama cresce rápido demais... mas... tenho trabalhado minha cabeça, exatamente como comentaste nesta postagem. Tenho que aprender a conviver e penso que vai passar, tento pensar menos nas coisas ruins e mais nas coisas boas que vem com o verão, como as frutas, a cervejinha gelada, a praia... daqui a pouco vem o outono que amo demais e pronto! Lá se foi mais um verão! é bem isso! Precisamos viver cada coisa no seu tempo, aproveitar o hoje e o agora, tentando buscar as coisas positivas e escantear a negatividade!
    Sinto muito pela tua alergia!
    Bjinho!

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  8. Que lindo texto, Juni. Chamo isso de evolução. Sim, se mudarmos a lente, olhar por outro ângulo, aprender a aceitar, Já é meio caminho percorrido. Não sabia que há traços de amendoim em tantos alimentos. Pensei que isso só acontecia com o leite. Tenho uma sobrinha com todas as alergias possíveis e, segundo os médicos, boa parte é devido ao lado emocional, mas percebo que é uma menina tão feliz e resolvida. Não entendo isso.
    Já gostei mais do horário de verão, justamente pelos motivos que vc citou, principalmenteJunra estar mais com os filhos no lazer

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  9. ...enviei comentário sem me despedir. Digito do "telemóvel", como dizem os portugueses. Difícil. Beijos de luz, querida.

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  10. Boa noite, minha querida esposa agradeço a Deus a oportunidade de me relacionar com você nesta encarnação. E juntos nós eeforcesfo para transformar nossas mazelas de vidas passadas beijos

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  11. Ju, que delícia de carga vibratória esse seu texto. Gratidão

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  12. Parabéns Ju.... Li e me deu uma paz de espírito.... Precisamos sentar e tomar café. Te amo amiga. Parabéns.

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  13. Juni belas palavras realmente temos que mudar evoluir amei o texto

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  14. Vim morar numa terra de florestas e descobri que sou alérgica ao pólen das bétulas, uma das árvores mais comuns aqui. Durante um mês, eu tomo medicamento, uso colírio e gotas nasais, mas o efeito é limitado. No início da primavera, sentada à mesa da cozinha, eu olho através da janela da sala e vejo as bétulas lá, com suas folhas verdinhas recém brotadas e de súbito elas lançam no ar uma nuvem amarela de pólen. Não é culpa delas eu ser alérgica ao seu pólen, elas estão apenas lutando pela perpetuação da sua espécie, e isso também me fez começar a encarar esses períodos difíceis com outros olhos, com aceitação.

    Grande abraço, Cris

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