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Ultrapassando os limites entre a vida e a morte - Blogagem Coletiva Junina


 Eu confesso que quase não pude fazer este post. Mil coisas aconteceram esta semana e eu não consegui prepará-lo da forma como gosto, mas eu precisava vir aqui partilhar isso com vocês!
 Sou muito muito fã dessa dupla sueca que compõe a banda Roxette, formada em 1986. Marie Fredriksson e Per Gessle têm uma trajetória linda e ela é um exemplo maravilhoso de superação dos limites que o ser humano normalmente se impõe.
 Marie descobriu que tinha câncer no cérebro em 2002, passou por cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Marie surpreendeu a todos, inclusive os médicos, que lhe deram 20% de chances de cura e de sobreviver ao tumor. Em 2005 Marie estava curada!
 Alguns danos ficaram marcados para sempre em sua vida; perdeu a visão do olho direito, a capacidade de ler e contar e alguns movimentos de seu corpo ficaram comprometidos.
 Mas nada disso foi impedimento para que Marie lutasse e continuasse sua trajetória como cantora!  
 Gravou alguns álbuns de sua carreira solo enquanto lutava contra o câncer e em 2009 voltou a apresentar-se ao lado de Gessle como Roxette!
 Em 2011 eu tive a felicidade de assistir um show do Roxette em São Paulo! Foi uma emoção indescritível e tenho Marie como um lindo exemplo de superação dos limites que nos impomos e que, por muitas vezes, desconhecemos nossa capacidade de lutar pela transformação e por aquilo que amamos.
 Acima eu trouxe um vídeo de Marie cantando Perfect Day e abaixo a mesma música, hoje com as limitações corporais, mas com a mesma linda voz e a mesma vontade de levar ao seu público a música e sua marcante presença nos palcos! Perfect day - Dia Perfeito - é de composição de Per Gessle e M.P. Persson e é uma gravação da banda Roxette.


 Esta postagem é uma iniciativa da Alê e da Silvana.

 A respeito do segredinho... Gente, nem sei! Não tenho segredo pra contar... Desculpem, mas é isso!
 E a título de conhecimento, Roxette fez muito sucesso com as músicas How Do You Do!, It Must Have Been Love - tema do filme Uma Linda Mulher -, Spending My Time, Listen to Your Heart entre tantos outros sucessos inesquecíveis.
 Beijos a todos, obrigada sempre pelos comentários carinhosos. Fiquem com Deus!



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E Viva São João !!!!!!



Os primeiros relatos que se têm das festividades juninas são do século XII de uma região da França onde eram feitas comemorações e celebrações durante o solstício de verão, marcando o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre entre os dias 21 e 23 de junho no Hemisfério Norte. Era tida como uma festa pagã.
 Os povos como celtas e egípcios aproveitavam a ocasião para fazerem rituais em que pediam por fartura em suas colheitas. Como a igreja não conseguia combater tais rituais e celebrações pagãs referentes à fertilidade e que ocorreram até o século X, decidiram chamá-las de Joaninas em homenagem à São João, tornando-se assim uma festa cristã e que celebra os dias de Santo Antônio - 13 de junho, São João - 24 de junho e São Pedro - 29 de junho.


 As festividades juninas foram introduzidas no Brasil com a colonização portuguesa, trazendo muitas celebrações e culturas típicas europeias.
 Porém, interessante é sabermos que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais no mês de junho. Apesar de ser uma época marcada pelo início do inverno, eles tinham várias comemorações com cantos, danças e muita comida em agradecimento à fartura proveniente da terra fértil!
 Os jesuítas portugueses conseguiram facilmente fundir os costumes europeus com as tradições indígenas que encontraram por aqui, por isso essas festas celebram os santos católicos com uma variedade de pratos típicos da cultura nativa do Brasil.
 O fato de termos nestas festividades a presença de itens e trajes caipiras retrata a organização da sociedade brasileira até meados do século XX, quando 70% da população vivia nos campos.


 Gradativamente as festas juninas ou joaninas, como podem ser chamadas também, foram sendo divulgadas por todo o Brasil ganhando mais força no Nordeste, onde as comemorações duram o mês todo com muita dança de quadrilha, comidas típicas e muita alegria. Em Caruaru e Campina Grande a festa junina recebe o nome de Festa de São João.


 Muitas tradições culturais dos países europeus foram introduzidos nas festas juninas, como a Quadrilha, dança típica francesa nas contradanças de salão do século XVII. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência ensaiada de movimentos alegres e festeiros. O estilo chegou ao Brasil por volta do século XIX, trazido pelos nobres portugueses.


 A fogueira já estava presente nas festas juninas realizadas por povos pagãos, mas também há uma explicação cristã por sua presença nos festejos. Santa Isabel, mãe de São João Batista, disse à Virgem Maria, mãe de Jesus, que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para que ela pudesse ser avisada e ao ver as chamas de longe pudesse visitar a criança.
 Já as músicas têm variações de acordo com cada região. No Nordeste temos as músicas de Luiz Gonzaga, no Sudeste João de Barro e Adalberto Ribeiro, compositor de Capelinha de Melão.


 Novenas, rezas e terços são misturados com a cultura popular brasileira entre simpatias e superstições. Acredita-se que os balões levam pedidos para São João, mas o mais requisitado é Santo Antônio, por ser conhecido como Santo Casamenteiro. Soltar balões é crime ambiental contra a flora - Lei nº 9605 de 13 de fevereiro de 1998/ Lei de Crimes Ambientais - artigos 38 a 53: provocar incêndio em mata ou floresta ou fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocá-lo em qualquer área externa.



 As comidas típicas das festas juninas são, em sua maioria, à base de grãos e raízes que os índios cultivavam como o milho, amendoim, batata doce e mandioca. Os portugueses requintaram o cardápio com bolos feitos com os ingredientes aqui encontrados, quentão, pé-de-moleque e pipoca.



 .Bolo de Milho Verde



 Ingredientes

  • 3 ovos;
  • 1 pacote de queijo ralado - opcional;
  • 6 a 8 espigas de milho cortadas;
  • 1 e 1/2 xícaras de chá de açúcar;
  • 1 e 1/2 xícaras de chá de fubá;
  • 300 ml de leite;
  • 200 ml de óleo;
  • 1 colher de sopa de fermento em pó.

 Modo de fazer

 Bata tudo no liquidificador até ficar homogêneo. Asse em forno pré aquecido por 40 minutos a 200 graus ou até dourar.
 





Boas festas juninas! E viva São João!!!!!





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A lógica dos acontecimentos através da transição planetária


Desde o surgimento da Terra inúmeras transformações vêm acontecendo. Essas mudanças implicam na formação do globo e nos seres que aqui habitam desde os primórdios dos tempos, como é natural da lei de progresso, contínua e onde todos os Espíritos tendem a evoluir. Mesmo os que teimam em ficarem estagnados, em dado momento irão submeterem-se à sua evolução moral.
 Espíritos que negam-se momentaneamente ao progresso moral são retirados do lugar em que vivem, para que não interfiram no desenvolvimento dos demais. Estes espíritos têm a chance de quitarem seus débitos, caso se recusem, são levados para conviverem com espíritos que têm o mesmo comportamento, passam a conviver com espíritos afins.


 Em certos períodos essas transformações são mais intensas, como no período da passagem do Cristo pela Terra, onde centenas de espíritos ignorantes foram transferidos para outro mundo a fim de que não interferissem na missão do Mestre em nosso planeta. As duas guerras mundiais também afetaram a evolução do planeta, embora a Espiritualidade Superior tenha incansavelmente tentado evitar os combates através de preces e energias salutares emitidas diretamente aos responsáveis pelo triste acontecimento, por meio do livre arbítrio escolheram o caminho mais doloroso promovendo as maiores batalhas já existentes no planeta. As notícias são de que alguns destes espíritos responsáveis diretamente pelas guerras não retornarão mais à Terra.


 Espíritos que não conseguem acompanhar a evolução moral de uma sociedade são levados a outras esferas que condizem com seu adiantamento; com isto, chegamos a conclusão lógica e racional de que não há castigos quando espíritos rebeldes e menos felizes são direcionados à outros mundos, isto ocorre apenas para que possam trilhar seus caminhos evolutivos junto de outros seres parecidos com seu adiantamento moral, pois os espíritos são atraídos por afinidade.
 Da mesma forma que são retirados espíritos atrasados da Terra, recebemos espíritos compatíveis com nosso grau de evolução. Isso pode ser claramente estudado no livro Os Exilados da Capela, escrito em 1949 por Edgard Armond. Neste livro conferimos a existência de uma civilização muito desenvolvida, moral e intelectualmente, que habita o quarto planeta em órbita de Capella, estrela da constelação do Cocheiro.


 Um grupo de espíritos que habitavam Capella não teria correspondido à evolução moral dos demais e foram transferidos para Terra dando início a um importante passo evolutivo da civilização humana no planeta. 
 Os Espíritos Superiores nos alertam que a Terra está chegando ao final de um tempo de provas e expiações, para se transformar em um mundo de regeneração. Estamos passando por um período de transição e isto implica sofrermos provações de todas as formas como catástrofes, doenças incuráveis, segregações sociais onde temporariamente o mau se sobrepõe ao bem, causando um sofrimento necessário para que ocorra a evolução dos espíritos ali encarnados.


 Nos mundos regenerados não há espaço para o egoísmo, o orgulho, a intolerância e a maldade, não existem grandes provações ou expiações, predominando a compaixão, o amor e a caridade.
 Os desastres coletivos, as catástrofes naturais que dizimam com milhares de vidas são necessários por conta do processo de transição planetária. Ao contrário do que muitos pensam, esses não são sinais dos fins dos tempos, são apenas uma renovação natural dos espíritos e consequentemente do planeta.


 O orbe terrestre vem recebendo espíritos mais adiantados moral e intelectualmente há algum tempo, com a finalidade de auxílio no desenvolvimento do planeta. Prova disto, temos o grandioso salto tecnológico das últimas décadas, atestando a transformação pela qual estamos passando na Terra.
 As crianças a nossa volta chegam como se já estivessem em contato direto com aparelhos de avançada tecnologia e estavam mesmo, pois são espíritos mais adiantados intelectualmente e que já encontravam-se convivendo com aparelhos de alta tecnologia iguais ou superiores aos que temos aqui.
 Porém, não há como datarmos a transição planetária. Apenas é sabido que estamos vivendo as últimas eras de um planeta menos feliz e que o mundo não acabará em momento algum.


 É hora de aproveitarmos a oportunidade que a providência divina tem-nos dado e fazer por merecer a nossa permanência aqui na Terra. 


 Sabemos então, que Deus é justo e misericordioso com todas as suas criaturas, havendo equilíbrio e harmonia em tudo o que ocorre. Precisamos expandir nossa visão e deixarmos a matéria grosseira que forma nosso envólucro carnal um pouco de lado para percebermos que são as escolhas do homem sobre a Terra que o fazem sofrer e não os desígnios do Altíssimo.
 A cada encarnação recebemos a prova da misericórdia de Deus, pois se Ele é justo com todos sem distinção, crer que a morte é o fim e que não teríamos novas oportunidades de quitar nossos débitos seria o mesmo que crer em um Deus que pune e escolhe aqueles que terão mais e os que nada poderão ter. Aqueles que nascem com problemas de saúde, mentais ou defeitos físicos seriam injustiçados perante àqueles que nascem perfeitos e com "aparentes" oportunidades melhores que outros.


 Quanto aos que aqui vêm e cometem crimes pavorosos, burlam as leis de Deus e do homem para se beneficiarem social e monetariamente terão a sua cota de equívocos aumentadas e serão responsabilizados por tais atitudes em suas próximas encarnações ou até mesmo nesta presente encarnação, porém, todos terão novas oportunidades de repararem seus erros; o arrependimento sincero é o início da transformação que irá ocorrer no processo evolutivo do ser.
 Desde os atos mais medonhos até a mentira mais inocente  que contamos terão de ser reparados, uns com mais e outros com menos consequências, mas TODAS as atitudes que são contrárias às leis de Deus terão de ser refeitas da forma correta, aqui ou em outro orbe.








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Você acredita na bondade de Deus? - Blogagem Coletiva Junina


 "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." I Coríntios 10:23


 A Blogagem Coletiva Junina desta semana pede uma música nacional e um passatempo. Lembrando que tudo começou com a iniciativa brilhante das queridas Alê e Silvana.
 Eu trouxe uma música belíssima de Oswaldo Montenegro, chamada A lógica da Criação, canção que faz parte da trilha sonora do filme Solidões, dirigido pelo próprio Oswaldo e lançado em novembro de 2013. O filme é um drama contracenado por Vanessa Giácamo, representando uma mulher que recusa manter contato com qualquer ser humano desde que perdeu a memória e Oswaldo Montenegro, que faz o papel do demônio, itinerante e saudoso pela figura de Deus. Há outras histórias solitárias mas que surgem juntando-se umas com as outras, cruzando-se entre si. Também estão no elenco Renato Luciano e Pedro Nercessian.


 O fato é que essa música mexe intensamente comigo... Desde a primeira vez que a ouvi, no programa Todo Seu, apresentado por Ronnie Von na TV Gazeta, nunca mais a esqueci e nem deixei de ouvi-la e tê-la como uma de minhas músicas preferidas.
 Oswaldo fala da dificuldade em aceitar e entender os desígnios de Deus e até questiona o porquê de Deus nos proporcionar tantas coisas, mas que são "proibidas".


(...)
Por que que Deus cria um filho

Que morre antes do pai
E não pega em seu braço amoroso
O corpo daquele que cai


  (...)

 Algumas vezes nos questionamos a respeito de tantos acontecimentos e é compreensível que assim seja feito, pois são tantas catástrofes, males e angústias que assolam a Humanidade que temos a impressão de que Deus não está vendo ou está castigando o homem sucessiva e repetidamente, apenas assistindo em silêncio tudo de mal que nos ocorre.
 Porém, racional e logicamente sabemos que isso é irreal. Deus é soberanamente bom e justo, jamais castiga seus filhos ou silencia-se diante de um mal. 


 Deus nos criou simples e sem conhecimento para que pudéssemos evoluir e progressivamente chegarmos à perfeição. Ele assim fez para que conseguíssemos chegar a felicidade plena por mérito e esforços próprios através de provas e dificuldades a nós impostas. Como cada ser faz seu próprio tempo, uns evoluem mais rapidamente do que outros e assim como temos o direito de escolher nossas atitudes seguindo ou não as leis de Deus, também temos de ter consciência de que cada escolha acarretará em uma consequência, boa ou ruim, de acordo com o que fazemos.
 Todas estas informações provém do Espiritismo Kardecista, onde colhemos os frutos resultantes de atitudes cometidas em outras vidas, daí a explicação clara para aparentes "injustiças" ou má formações de seres que parecem bons, doenças e outras anomalias que ocorrem para que todo o mal cometido no pretérito possa ser drenado.
 Deus jamais castiga um filho com uma doença, imperfeição ou catástrofe. Nós escolhemos e muitas vezes suplicamos para virmos com tais dificuldades, pois através do conhecimento adquirimos consciência de que necessitamos nos redimir de todo mal que tenhamos feito.


 Em todo acontecimento há uma causa nobre e justa.


Incrédulos e desconfiados questionam a respeito daqueles que tiram a vida uns dos outros, das guerras que matam milhares de inocentes, da fome que acomete crianças e as mata sem piedade. Ainda assim, há uma causa nobre e justa? 
 O que você acha a respeito? Deus olha isso em silêncio e nada faz?
 Deixe sua opinião, vamos interagir e mexer com nossas emoções...
 E na próxima postagem tentarei trazer as chaves que abrem as portas do conhecimento que nos levam para a lógica da criação...


 E o meu passatempo? Acharam que eu havia esquecido, não é?! Eu tenho diversos passatempos, ainda bem, pois seria muito triste e monótono não gostar de nada ou de poucas coisas...
 Gosto de ler, ouvir música, mexer com minhas plantas, fotografar, costurar, pintar, cozinhar, cantar, andar pelos matos observando as folhagens, os pássaros, os insetos, gosto de simplesmente ficar sentada observando o céu e vendo as nuvens lentamente se moverem, mas confesso que ultimamente não tenho feito isto, o tempo tem sido algo que luto para conseguir driblar e fazer todas as coisas que preciso. Aliás, tenho cuidado muito mais do próximo do que de mim mesma, mas isso são fases e necessidades que temos de aceitar, logo tudo ficará bem e voltará ao normal, assim espero!
 Ah, também gosto muito de escrever, mas isso vocês nem perceberam ainda né?!
 Beijos pessoal, fiquem com Deus e aproveitem o dia!

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A fúria de Amar! - Blogagem Coletiva Junina


 Alegría é um espetáculo da companhia circense canadense Cirque du Soleil; intitula também uma das músicas apresentadas e cantadas durante o show que estreou em abril de 1994, quando a companhia completava uma década de existência. A trilha sonora de Alegría foi produzida por Robbi Finkel, com arranjos de René Dupéré e Finkel. A trilha foi produzida pela Cirque du Soleil Music INC.
 O espetáculo Alegría tornou-se uma das produções mais populares do Cirque du Soleil, passando por importantes cidades da América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia.



 Aborda a esperança e a perseverança, porém, seu tema principal é o mau uso do poder político. O espetáculo foi produzido para que todos pudessem inspirar-se para serem pessoas melhores e capazes de trabalharem em conjunto com seus companheiros de caminhada. É algo entre os horrores de nosso passado e as grandes possibilidades do nosso futuro. Sua última apresentação foi em 29 de dezembro de 2013 em Antuérpia na Bélgica.


 O show conta a história de um reino distante em decadência onde não há um rei. Na ausência deste, inicia-se uma grande luta pelo poder do reino. Todos os personagens envolvidos querem este poder, de alguma forma, seja ela qual for, independente se irão trazer prosperidade ao reino.
 Inicia-se uma crise entre o que seria bom para o futuro do reino, sempre tratando-se de dualidades como o velho e o novo, a clareza ou a sutileza nos atos, as mudanças ou o conservadorismo. Há perseguições, lutas e certas seduções... Tudo o que envolve a luta pelo poder, a busca pelo domínio do reino.


 A música Alegría é interpretada pela cantora e atriz canadense Francesca Gagnon, participando da gravação do DVD do show como cantora principal, acompanhada por Ève Montpetit.
 Quem quiser conhecer todas as músicas que fazem parte do espetáculo, acessem o site oficial de Alegría - Cirque Du Soleil.


 Eu decidi trazer esta música para participar da Blogagem Coletiva que acontece neste mês de junho, uma deliciosa iniciativa da Alê e da Silvana. A participação desta sexta-feira apaixonada é uma música romântica e uma paixão.


 Alegría não é considerada romântica por muitas pessoas, mas definitivamente, eu não sou um modelo de pessoa como a maioria... Muitas vezes sou mais estranha do que normal, pouco ou quase nada padronizada, estou fora do que todos têm como tendência ou julgam ser o que é; sou confusa, confundo e o que parece ser para a maioria, para mim não é. #Juniconfusa #Junidiferente


 Mas para mim essa música é o retrato fiel do sentimento que nomeamos como Amor...
 Um raio de vida, loucamente nos entregamos ao que deveria ser equilibrado, quantas vezes loucuras são cometidas em nome do amor, furiosamente cedemos ao amor e a felicidade fugaz.
 Erroneamente fundimos amor com sofrimento, mesclamos o fascínio da felicidade terrena e material com o amor que é Divino, imortal. O amor liberta-nos da angústia, do medo, do ciúme, do poder material...


 Quando contei sobre uma das histórias da minha vida, relatei sobre o meu relacionamento com meu marido e sobre o fato de termos nos casado na Igreja Católica. Na época éramos católicos, sentíamos a necessidade da Cerimônia Religiosa em nossas vidas, completando ainda mais nossa alegria, realizando sonhos adormecidos e confirmando nossa União perante Deus.
 Hoje somos Espíritas Kardecistas e meu momento de consciência, interiorização dos ensinamentos de Jesus e das leis de Deus é outro, sei que para confirmar nosso amor, carinho, afetuosidade, ternura, tolerância e compreensão não necessitamos de um ritual, cerimônia ou algo que comprove o que sentimos um pelo outro, porém, não me arrependo e jamais me arrependerei de ter realizado esse lindo sonho na minha vida, na vida dos meus pais, dos pais do meu marido, dos meus filhos, enfim, foi uma Cerimônia especial e por todos os convidados vista como uma das mais lindas, emocionantes e repleta de energias amoráveis que já presenciaram.


 A música que escolhi para fazer parte da postagem que participa da Blogagem Coletiva Junina tocou no meu casamento em um momento lindo, no instante em que cumprimentávamos nossos pais, irmãos e padrinhos... Jamais irei me esquecer dos olhares de bençãos de minhas mães, de meu pai, foi realmente muito especial!

Alegria 
Alegria
Como um raio de vida
Alegria
Como um louco a gritar
Alegria
De um delituoso grito
Duma triste pena, serena
Como uma fúria de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade

Alegria
Eu vejo uma faísca da vida brilhando
Alegria
Eu ouço um jovem menestrel cantando
Alegria
O grito bonito
Um rugir de sofrimento e de felicidade
Tão extremo
Um amor furioso em mim
Alegria
Um feliz e mágico sentimentos

Alegria
Como um raio de vida
Alegria
Como um louco a gritar
Alegria

De um delituoso grito
Duma triste pena, serena
Como uma fúria de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade
De um delituoso grito

Duma triste pena, serena
Como uma fúria de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade

Alegria
Como a luz da vida
Alegria
Como um palhaço que grita
Alegria
De um estupendo grito
De uma tristeza louca
serena
Como a raiva de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade

De um estupendo grito
De uma tristeza louca
serena
Como a raiva de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade

Um amor furioso em mim
Alegria
Um feliz e mágico sentimento


 E como não sou nada convencional, relacionaria paixão a sentimentos puramente terrenos, algo efêmero e ainda enraizado nos instintos arraigados em nossos espíritos. Assim sendo, sou apaixonada por Paris e adoraria, quem sabe, um dia conhecê-la.
 Porém, procuro transformar meus instintos e sensações menos nobres em algo sútil e indulgente, entre a ternura e o bem querer, procuro dentro de mim sentimentos de carinho e boa vontade em tudo quanto eu possa me esforçar para fazê-lo. 


 Não, eu não sou perfeita, não sou boa e também não uma pessoa iluminada... Sou um ser humano cheio de defeitos, envolto em dificuldades íntimas e angústias penosas que me consomem quase que diariamente, mas estou me esforçando para ser melhor a cada dia, aproveitando as oportunidades diárias, recebendo e dando carinho, passando bons exemplos através de meus próprios atos e tentando dificultosamente chegar o quanto antes a esse sentimento tão sublime e que nos eleva ao Altíssimo circundado de cantos angelicais - o Amor! 


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Soneto da divindade


O amor, sentimento sublime
Está na essência,
No âmago de tudo o que exprime
aquilo que é Divino, é tudo o que envolve indulgência.


Fogo de amor Sagrado,
Inerente na criatura.
Ardente e no coração integrado,
como uma linda partitura.


Traduzimos o amor
como delicada afabilidade,
pureza e suavidade.


Conheces o verdadeiro amor?
 Sereno, cingido de ternura
Trazendo o inebriante aroma da brandura.




   

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