Os primeiros relatos que se têm das festividades juninas são do século XII de uma região da França onde eram feitas comemorações e celebrações durante o solstício de verão, marcando o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre entre os dias 21 e 23 de junho no Hemisfério Norte. Era tida como uma festa pagã.
Os povos como celtas e egípcios aproveitavam a ocasião para fazerem rituais em que pediam por fartura em suas colheitas. Como a igreja não conseguia combater tais rituais e celebrações pagãs referentes à fertilidade e que ocorreram até o século X, decidiram chamá-las de Joaninas em homenagem à São João, tornando-se assim uma festa cristã e que celebra os dias de Santo Antônio - 13 de junho, São João - 24 de junho e São Pedro - 29 de junho.
As festividades juninas foram introduzidas no Brasil com a colonização portuguesa, trazendo muitas celebrações e culturas típicas europeias.
Porém, interessante é sabermos que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais no mês de junho. Apesar de ser uma época marcada pelo início do inverno, eles tinham várias comemorações com cantos, danças e muita comida em agradecimento à fartura proveniente da terra fértil!
Os jesuítas portugueses conseguiram facilmente fundir os costumes europeus com as tradições indígenas que encontraram por aqui, por isso essas festas celebram os santos católicos com uma variedade de pratos típicos da cultura nativa do Brasil.
O fato de termos nestas festividades a presença de itens e trajes caipiras retrata a organização da sociedade brasileira até meados do século XX, quando 70% da população vivia nos campos.
Gradativamente as festas juninas ou joaninas, como podem ser chamadas também, foram sendo divulgadas por todo o Brasil ganhando mais força no Nordeste, onde as comemorações duram o mês todo com muita dança de quadrilha, comidas típicas e muita alegria. Em Caruaru e Campina Grande a festa junina recebe o nome de Festa de São João.
Muitas tradições culturais dos países europeus foram introduzidos nas festas juninas, como a Quadrilha, dança típica francesa nas contradanças de salão do século XVII. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência ensaiada de movimentos alegres e festeiros. O estilo chegou ao Brasil por volta do século XIX, trazido pelos nobres portugueses.
A fogueira já estava presente nas festas juninas realizadas por povos pagãos, mas também há uma explicação cristã por sua presença nos festejos. Santa Isabel, mãe de São João Batista, disse à Virgem Maria, mãe de Jesus, que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para que ela pudesse ser avisada e ao ver as chamas de longe pudesse visitar a criança.
Já as músicas têm variações de acordo com cada região. No Nordeste temos as músicas de Luiz Gonzaga, no Sudeste João de Barro e Adalberto Ribeiro, compositor de Capelinha de Melão.
Novenas, rezas e terços são misturados com a cultura popular brasileira entre simpatias e superstições. Acredita-se que os balões levam pedidos para São João, mas o mais requisitado é Santo Antônio, por ser conhecido como Santo Casamenteiro. Soltar balões é crime ambiental contra a flora - Lei nº 9605 de 13 de fevereiro de 1998/ Lei de Crimes Ambientais - artigos 38 a 53: provocar incêndio em mata ou floresta ou fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocá-lo em qualquer área externa.
As comidas típicas das festas juninas são, em sua maioria, à base de grãos e raízes que os índios cultivavam como o milho, amendoim, batata doce e mandioca. Os portugueses requintaram o cardápio com bolos feitos com os ingredientes aqui encontrados, quentão, pé-de-moleque e pipoca.
Muitas tradições culturais dos países europeus foram introduzidos nas festas juninas, como a Quadrilha, dança típica francesa nas contradanças de salão do século XVII. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência ensaiada de movimentos alegres e festeiros. O estilo chegou ao Brasil por volta do século XIX, trazido pelos nobres portugueses.
A fogueira já estava presente nas festas juninas realizadas por povos pagãos, mas também há uma explicação cristã por sua presença nos festejos. Santa Isabel, mãe de São João Batista, disse à Virgem Maria, mãe de Jesus, que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para que ela pudesse ser avisada e ao ver as chamas de longe pudesse visitar a criança.
Já as músicas têm variações de acordo com cada região. No Nordeste temos as músicas de Luiz Gonzaga, no Sudeste João de Barro e Adalberto Ribeiro, compositor de Capelinha de Melão.
Novenas, rezas e terços são misturados com a cultura popular brasileira entre simpatias e superstições. Acredita-se que os balões levam pedidos para São João, mas o mais requisitado é Santo Antônio, por ser conhecido como Santo Casamenteiro. Soltar balões é crime ambiental contra a flora - Lei nº 9605 de 13 de fevereiro de 1998/ Lei de Crimes Ambientais - artigos 38 a 53: provocar incêndio em mata ou floresta ou fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocá-lo em qualquer área externa.
As comidas típicas das festas juninas são, em sua maioria, à base de grãos e raízes que os índios cultivavam como o milho, amendoim, batata doce e mandioca. Os portugueses requintaram o cardápio com bolos feitos com os ingredientes aqui encontrados, quentão, pé-de-moleque e pipoca.
.Bolo de Milho Verde
Ingredientes
- 3 ovos;
- 1 pacote de queijo ralado - opcional;
- 6 a 8 espigas de milho cortadas;
- 1 e 1/2 xícaras de chá de açúcar;
- 1 e 1/2 xícaras de chá de fubá;
- 300 ml de leite;
- 200 ml de óleo;
- 1 colher de sopa de fermento em pó.
Modo de fazer
Bata tudo no liquidificador até ficar homogêneo. Asse em forno pré aquecido por 40 minutos a 200 graus ou até dourar.
