O consumo de chás é um hábito desde a Antiguidade por causa de suas propriedades imunizantes e diversos outros benefícios, principalmente pelas culturas orientais.
Dependendo da erva utilizada os benefícios podem ser de relaxamento melhorando a qualidade do sono e reduzindo o estresse, pode também ser desintoxicante, antioxidante, antialérgico, antibacteriano, antiviral, anti-inflamatório, entre outros benefícios.
Atualmente o consumo de chás está mais acessível pois em supermercados e até mesmo em drogarias podemos encontrar diversos tipos de chás para muitas finalidades. Mas cuidado, o uso indiscriminado de chás pode trazer efeitos indesejados de acordo com o organismo de cada pessoa.
Claro que não estamos falando do chazinho de camomila ou erva-doce antes de dormir e sim de chás compostos com diversas ervas prometendo a cura de doenças, o emagrecimento e até o ganho de massa muscular!
Ter em sua casa alguns tipos de ervas de fácil cultivo é uma opção saudável para ter aquele chazinho sempre a mão e de forma natural e benéfica para sua saúde, pois além do consumo você terá a chance de interagir com a plantinha e colocar as mãos na terra, o que sabemos ser uma excelente atividade contra o estresse da rotina diária.
1. Hortelã - Mentha sp.
Com seu sabor refrescante a hortelã não se limita ao chá, você pode utilizar para fazer sucos, geleias, molhos e drinks.
Deve ser cultivada sozinha em vasos ou jardineiras a sol pleno. Para plantá-la basta retirar uma estaca da planta mãe e fixá-la em terra adubada e rica em matéria orgânica. Não tolera falta de água, portanto, fique de olho e não deixe faltar água.
Seu chá é digestivo, descongestionante, anti-inflamatório e analgésico.
2. Cavalinha - Equisetum sp.
O chá de cavalinha possui ação diurética, ajuda na redução de inflamações e beneficia a saúde óssea.
Plante-a em vasos de terracota vermelha um pouco mais fundos e não descuide das regas, pois ela é exigente quanto a falta de água. Cuidado com a adubação do solo, prefira uma terra simples com uma parte de areia grossa, pois a cavalinha pode se revelar tóxica em solos muito adubados dada a sua capacidade de absorção de nitratos e selênio do solo.
Para fazer o chá ferva 200 ml de água e acrescente 1 colher de sopa de cavalinha fresca picada, abafe por 5 minutos, coe e tome.
3. Mil-folhas - Achillea millefolium
Seu nome científico origina-se de Aquiles, pois, conta-se que, na Batalha de Troia, Aquiles curou muitos de seus guerreiros utilizando a mil-folhas para estancar as hemorragias.
Plante-a em jardineiras junto de outras ervas que gostam de sol pleno, porém, pode suportar meia-sombra.
Suas propriedades são adstringente, anti-inflamatória e para uso tópico contra caspas.
Para fazer o chá utilize 200 ml de água fervendo e 1 colher de chá de mil-folhas. Deixe descansar 3 minutos, coe e beba.
Para caspas faça uma infusão com 15 gramas da erva mil-folhas em 1 litro de água. Massageie o couro cabeludo com a infusão. Enxague normalmente.
4. Alecrim - Rosmarinus officinalis
O alecrim é originário da Europa e gosta de ser cultivado a pleno sol. Não necessita de regas frequentes, tolera algum período de estiagem.
Suas propriedades são antissépticas, calmante e tônica.
Suas folhas secas e amassadas são cicatrizantes sobre feridas abertas.
5. Melissa - Melissa officinalis
Uma erva linda de se cultivar em vasos ou jardineiras a meia sombra, prefira uma terra adubada, não tolera geadas e estiagem por longos períodos, portanto, fique atento às regas.
Suas propriedades aliviam a ansiedade combatendo a insônia, trata herpes e melhora a função cognitiva além de fazer bem para a digestão.
6. Manjericão - Ocimum basilicum
O manjericão é amplamente utilizado na culinária em molhos, saladas refrescantes e finalização de pratos, porém, o seu chá é ótimo para gripes, resfriados, tosse, vômito, diarreia além de ser calmante. Contudo, NÃO DEVE SER UTILIZADO POR GESTANTES E MULHERES EM PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO!
Prefira vasos de médio porte para o manjericão. Deve ser cultivado a sol pleno e com boa umidade da terra que deverá ser rica em matéria orgânica.
Para fazer o chá coloque 1 colher de chá de manjericão para cada xícara de chá de água fervente.
7. Malva - Pelargonium graveolens
Conhecida também como gerânio citronela pelo seu aroma refrescante que lembra limão e tem um quê de rosas! Puro charme!
Adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, pode chegar até 1,5 m de altura se plantada em canteiros, em vasos atinge 50 cm de altura. Cultive-a sob sol pleno.
Possui propriedades repelentes podendo ser utilizada em saches para espantar traças e dar um frescor ao roupeiro ou gavetas.
O gargarejo é utilizado para infecções na gengiva e garganta e o seu chá é calmante da tosse, bom para cistite, nefrite e inflamações do ouvido.
8. Funcho - Foeniculum vulgare
Por suas raízes atingirem grande profundidade opte por vasos de médio a grande porte e aproveite para cultivar com ele a salsinha e cebolinha, repelentes de pulgões e cochonilhas, pragas muito suscetíveis ao funcho.
Deve receber luz solar direta o dia todo.Deve ser regado constantemente, não tolera grandes períodos de estiagem.
A colheita deve ser feita 90 dias após o plantio.
Utilizado para má digestão, vômito, enjoos, flatulência, cólicas intestinais, anorexia e tônico geral. Seu uso tópico é utilizado para combater conjuntivites e inflamações na gengiva.
9. Capuchinha - Trapaeolum majus
A capuchinha é uma planta linda para forrações, como trepadeira, desde que seja conduzida ou vasos e floreiras suspensas. Mas cuidado, é invasiva e pode acabar sufocando outras plantas, esteja com as podas em dia.
Deve ser cultiva sob sol pleno, não tolera altas temperaturas e fica mais viçosa no inverno. De uma rusticidade invejável é ótima para iniciantes. A terra deve ser adubada a cada três meses com NPK 10-10-10 mas também vai bem em solos pobres em matéria orgânica. As regas devem ser periódicas quando em vasos e no chão tolera períodos curtos de estiagem.
Toda a planta é comestível, das flores aos frutos. O pó dos frutos secos é um excelente laxante. O chá de capuchinha é expectorante e calmante da tosse além de ser digestiva, depurativa e estimulante.
De acordo com a NASA observar as pétalas da violeta africana acalmam e tranquilizam. A espécie Saintpaulia ionantha é capaz de causar um pequeno estímulo para a liberação de adrenalina em nosso corpo, que aumenta a oxigenação, ajudando no relaxamento.
Além disso, algumas espécies de plantas são capazes de liberar umidade em sua transpiração e ajudam a tornar o ambiente mais úmido e agradável.
E não fica só nisso não, elas inspiram a criatividade com suas cores, formas e texturas, algumas são capazes de limpar o ar e minimizar alergias além de ajudarem na decoração e manterem o stress bem longe da sua casa.
Que tal?
Vamos conhecer algumas espécies que trazem todos esses benefícios além de alegrar o ambiente e te ajudar a ser feliz?
1. Peperômia
São plantas fortes e não exigem muita manutenção. Quando está na natureza é encontrada em locais úmidos e de pouca luminosidade. Há mais de 1000 espécies, porém, selecionei três tipos mais comuns para você.
Peperômia de oração - Peperomia dolabriformis
É uma suculenta peruana, podendo ser epífita ou terrestre, ou seja, é capaz de se fixar em outras sem estar na terra, contudo não agride ou compromete o desenvolvimento da planta na qual está fixada. Os caules tornam-se lenhosos com o seu envelhecimento. Tem a necessidade de regas como qualquer outra peperômia suculenta. Recebe esse nome devido as folhas terem formato de oração em súplica.
É nativa do México, América Central e Estados Unidos. Epífita, cresce lindamente em troncos de árvores ou também faz bonito em vasos suspensos. Cresce mais rápido se estiver em um ambiente com luz indireta. Também é uma suculenta, portanto cuidado com as regas excessivas.
Peperômia cupido - Peperomia scandens
Chamada também de peperômia filodendro é uma epífita, pendente, muito linda e com folhas que lembram corações.
Assim como a maioria dos tipos de peperômia, essa opção prefere ambientes com meia-luz. Ela até gosta de viver em jardins e espaços abertos, desde que fique sempre na sombra. Não tolera geadas.
2. Clorofito - Chlorophytum comosum
De fácil cultivo é ideal para vasos suspensos e ambientes internos, podendo também ser cultivada em ambientes externos. É conhecida por purificar o ar e aumentar a quantidade de oxigênio nos ambientes.
Aqui você pode conferir como plantar o clorofito e a jibóia para ter em um dos cômodos iluminados da sua casa!
3 - Jibóia - Epipremmum pinnatum
Versátil adequa-se como pendente, trepadeira, forração, vaso com terra ou recipiente com água.
As cores variam do verde mais escuro ao rajado mais claro até o verde dourado. Bastante vistosa tem a habilidade de se apoiar sobre blocos de substrato. Suas folhas brilhantes se alteram de acordo com a maturidade da planta, inicialmente pequenas, sem variegações ou recortes, com o crescimento tornam-se grandes, variegadas e algumas vezes recortadas. É uma das poucas trepadeiras para utilização à meia-sombra.
Para ter uma folhagem sempre bonita e crescimento rápido, deve ser plantada em substrato rico em matéria orgânica e receber regas periódicas. Pode também ser cultivada a pleno sol, mas deve-se cuidar para apoia-la sobre árvores, pois corre o risco de sufocar a planta suporte. Tipicamente tropical, não tolera geadas e frio intenso. Multiplica-se por estaquia.
4 - Dinheiro em penca - Pilea nummulariifolia
Conhecida no Feng Shui por atrair prosperidade é uma excelente opção para ambientes internos ou externos. É muito utilizada como pendente mas pode ser uma ótima opção como forração.
Pertence à família Urticaceae, sim você leu certo, essa bonitinha é da família das urticárias e nem todas urticárias queimam, essa é um belo exemplo disso.
Perene, compacta, com inflorescências diminutas, esverdeadas, disposta em racemos auxiliares, sem importância ornamental.
Não tolera frio rigoroso ou geadas, deve ser cultivada a meia sombra, sob a luz filtrada da copa de uma árvore, mas nunca a sol pleno.
O solo deve ser rico em matéria orgânica e bem drenado. Na primavera e verão adubar frequentemente com NPK 10-10-10. De crescimento rápido, deve-se manter a poda para manter o controle.
5 - Tostão - Callisia repens
Nativa do México sendo comum da América Central até a América do Sul. É comum em áreas de caatinga em regeneração.
É excelente para cultivos em interiores, porém, é versátil também em áreas externas como pendente, trepadeira ou forração. Pode ser invasiva, para isso mantenha as podas em dia.
As regas devem ser frequentes e as adubações podem ser feitas com NPK 10-10-10 a cada 3 meses.
6 - Filodendro - Philodendron
Nativa do Brasil e América Central é uma planta tropical com mais de 160 espécies e um grande número de variedades. Com suas folhas brilhantes e resistentes dão um charme ao ambiente interno e externo podendo ser utilizada até como cerca viva, dependendo da espécie.
O solo deve ser rico em matéria orgânica e as regas devem ser feitas com frequência. É uma planta que gosta de umidade e de calor, não suportando frio intenso ou geadas.
7 - Zamioculca - Zamioculcas zamiifolia
Planta de sombra é ideal para quem mora em apartamentos. De cor vibrante, caule grosso e folhas com um verde escuro brilhante lindo.
Muito resistente devendo ser regada apenas 2 vezes na semana, dependendo da temperatura e da umidade do local.
Acredita-se que é capaz de filtrar as energias negativas, atraindo proteção, sorte e prosperidade. sendo conhecida como a planta da fortuna.
É importante salientar que a zamioculca é uma planta tóxica, devendo ser mantida fora do alcance de crianças e animais de estimação.
8 - Maranta - Maranta 'Kerchoveana'
Planta de florestas tropicais deve sempre ser cultivada à sombra, sendo assim, excelente para ambientes internos.
É exigente com as regas que devem ser constantes, pois gosta de umidade. A terra deve estar sempre bem adubada pois é uma planta de florestas tropicais e o solo em que vive em seu habitat é rico em matéria orgânica.
As plantas dessa classificação apresentam folhas incrivelmente estampadas, com uma riqueza de cores e texturas, sendo esse o principal diferencial das marantas.
9 - Lírio da paz - Spathiphyllum wallisii
Planta ornamental muito bonita por florescer em ambientes internos. É sensível a variação brusca de temperatura e também à falta de água, porém, fique atento, pois o excesso de água pode apodrecer as raízes.
Tantos suas folhas como flores chamam a atenção, as folhas pelo verde brilhante e as flores pelo branco puro e formato diferenciado.
Em áreas externas deve ser cultivado à sombra formando lindas bordaduras ou maciços isolados.
A terra deve estar sempre adubada com matéria orgânica ou adubo NPK 10-10-10.
10 - Sansevieria
É associada ao poder de cortar energias negativas como inveja, olho-gordo e mau-olhado. Atualmente são classificadas entre 130 e 140 espécies e cultivares do gênero.
São fáceis de cuidar e não exigem muita atenção, suportando longos períodos de estiagem. Cuidado para que as pontas não sejam danificadas, pois podem parar de crescer.
Por ser uma planta tóxica mantenha longe de crianças e animais de estimação.
Entre tantas espécies, trago aqui uma das quatro mais comuns no conhecimento popular.
Espada de São Jorge - Sansevieria zeylanica
Uma das mais populares, possui folhas verdes escuras rajadas. Rústica requer poucos cuidados, versátil pode ser cultivada a sombra, meia sombra ou sol pleno. Tolera longos períodos de estiagem.
Faça a adubação na primavera e terá inflorescências perfumadas e que duram um longo período. Cuidado para não regar em excesso, pois as raízes apodrecem com o substrato sempre úmido.
Pode ser cultivada também em jarros com água.
Espada de Santa Bárbara - Sansevieria trifasciata
Linda e imponente têm as folhas rajadas com as bordas amarelas. Têm as mesmas características da espada de São Jorge, portanto devendo manter os mesmos cuidados. Apenas atente-se para essa espécie sob sol pleno, pois podem perder o amarelado das bordas, seu diferencial.
Lança de São Jorge - Sansevieria cylindrica
É uma suculenta de origem africana, possuem folhas cilíndricas verde escuro em formato de lança, daí o seu nome.
Suas inflorescências são perfumadas e têm pouco valor ornamental.
A propagação é feita através da propagação da planta. Utilize um subtrato para cactos, pois é preciso que a drenagem seja rápida. As regas devem ser bem espaçadas, pois como qualquer suculenta armazenam muita água em suas folhas, sendo assim, o apodrecimento da planta por excesso de umidade deve ser um ponto de atenção.
Cochonilha e ácaros são os invasores mais comuns nesse tipo de sansevieria, caso sua planta seja atacada por este tipo de praga faça uma aplicação de 10% de álcool para 90% de água e remova os ácaros lavando as folhas com água e uma bucha macia.
Mini espada - Sansevieria Hahnii
De crescimento bem lento essa espécie se dá melhor em locais sombreados, queimando suas folhas sob sol pleno.
Solo bem drenado, regas espaçadas e adubação a cada 4 meses essa espécie não necessita de grandes cuidados.
Por ser de porte pequeno é ideal para ambientes com pouco espaço.
11- Singônio - Syngonium podophylum
Versátil pode ser cultivada em terra ou água, podendo ser utilizada como pendente, forração ou trepadeira. Não tolera falta de água, sendo assim, o substrato deve estar sempre úmido.
Cuidado, pois produz uma seiva leitosa tóxica!
De folhas variadas em suas cores é uma forração ótima para jardins públicos dando um ótimo visual com suas cores e texturas diferenciadas.
O mais interessante do singônio é o fato de suas folhas mudarem de formato ao longo dos anos, para isso é preciso ter calma. Na fase jovem são semelhantes a corações ou flechas, os botânicos chamam esse formato de saginato. Com o passar dos anos o singônio apresenta folhas mais escuras e muito recortadas sendo quase irreconhecível à fase jovem.
Por ser uma planta de clima tropical gosta de umidade e sombra, de crescimento rápido deve ser podada com frequência, caso contrário, subirá nas árvores mais próximas, muros ou cercas. Suas raízes aderem ao tronco das espécies maiores, porém, não sugam nada delas, ou seja, essa folhagem não é uma parasita.
No inverno a planta entra em estado de dormência, sendo necessário regar apenas para não deixar o solo secar completamente. No verão, em seu habitat natural produz pequenos frutos.
Para sua propagação basta retirar um galho com pelo menos um par de folhas e cerca de 4 centímetros da ponta do ramo, mantendo as raízes em um recipiente com água. Tão logo as novas raízes surjam, a mudinha estará pronta para receber casa nova.
Nesse vídeo você confere mais imagens e muitas dicas para ter plantas em espaços pequenos, interiores ou exteriores.
Espero que depois dessas dicas você possa ter sua plantinha ou dentro de casa ou em uma varanda que recebe o sol da manhã ou até em uma sacada que tem os últimos raios de sol da tarde iluminando seu lar.
Assim como a maioria das sobremesas feitas a partir de gemas de ovos, o papo de anjo é uma sobremesa típica portuguesa. Entre os séculos XVIII e XIX o país se tornou o principal produtor de ovos da Europa e isso fez com que fossem criadas receitas para aproveitar a fartura dos ovos.
Feitos a partir de gemas de ovo batidas, assadas e curtidas em uma calda perfumada de açúcar e especiarias, juntamente de licores ou outras bebidas a seu gosto, os papos de anjos são irresistivelmente delicados e saborosos.
A criação da sobremesa teria origem das freiras portuguesas entre os séculos XIV ou XV. As freiras utilizavam um grande número de claras de ovos para engomar as roupas e hábitos monacais, ocasionando assim uma quantidade excedente de gemas.
Não é por acaso que muitos nomes de doces portugueses são inspirados na fé católica como a barriga de freira, toucinho do céu, fatia-de-bispo, pão-de-ló e o papo de anjo. Você já tinha parado para pensar a respeito?
O destino de tanto doce feito pelas freiras era a venda nos vilarejos, além claro de servir como alimento para os próprios religiosos. Com o passar do tempo a tarefa de cozinhar os doces passou das freiras para as mulheres, que eram criadas dentro dos conventos. Muito rápido os tais doces de ovos passaram a ser a fonte de renda em muitas vilas no interior de Portugal e logo começaram a chamar a atenção nas cidades maiores. Celeremente foram parar nos restaurantes de Lisboa, do Porto, de Setúbal e de Guimarães. Daí foi um passo para ganharem o mundo!
Não sei porquê mas eu acho essa receita a cara da Páscoa! Claro que você pode fazê-la em qualquer data pois são uma delícia, leves e delicados com o sabor suave da calda, são perfeitos para a sobremesa do almoço de domingo!
Vamos então a receita?
Papos de Anjo
Ingredientes
2 xícaras de chá de água;
3 xícaras de chá de açúcar refinado;
5 cravos;
1 pedaço de canela em pau;
2 colheres de chá de vinho do Porto;
6 gemas;
manteiga para untar.
Modo de fazer
Coloque em uma panela a água, o açúcar, o cravo e a canela. Dissolva bem o açúcar, leve ao fogo e deixe ferver sem mexer por 2 minutos. Junte o vinho à calda, que ainda estará bem rala. Deixe amornar.
Aqueça o forno a 160º. Unte com manteiga entre 14 a 16 forminhas médias de empada - eu untei 19 mini forminhas e 4 médias.
Com a batedeira bata as gemas por 5 minutos, até obter um creme claro, fofo e encorpado. Atenção para o ponto: levante o batedor, deixe o creme cair e vigie se ele faz como o desenho de uma fita que demora um pouco para desaparecer.
Preencha as forminhas com o creme a borda - ele cresce no forno, mas não transborda. Asse-os em forno baixo por 30 minutos.
Retire a assadeira do forno, espere 1 minuto e desenforme com a ajuda de uma faca.
Coloque os papos numa compoteira e regue com metade da calda. Aguarde 5 minutos e cubra com a calda restante.
Deixe o doce repousar em temperatura ambiente de 6 a 24 horas antes de servir, uma vez que eles absorvem a calda somente com esse tempo.
Mais um segredinho: Quando os papos não estiverem mais boiando eles estão prontos para saborear.
Para que eles não ressequem na parte de cima, de tempo em tempo, vire-os ou regue cada um com um pouco de calda, mas cuidado pois são muito frágeis.
Como são muito leves e delicados, o ideal é servi-los em temperatura ambiente, pois se levados à geladeira ficam muito pesados.
Consuma em até 28 horas depois de fazer! ;)
"Os planos de Deus são justos e perfeitos, tenha confiança!"
Não existe comida mais significativa para o domingo do que o famoso frango assado com batatas, macarronada e maionese, não é mesmo?
Mas eu não estou falando do frango da rotisseria e sim de um belo frango assado feito aí na sua casa e não amigos, também não será temperado com cubos compactados ou temperos guardados em saquinhos metalizados mas com um bom tempero caseiro preparado por você.
E o melhor disso tudo é que parece difícil, parece trabalhoso, mas não é!
Pode confiar! Vem comigo que é sucesso!
Frango Assado
Ingredientes
1 frango inteiro (cerca de 1,7 kg)
3 cebolas grandes
1 cabeça de alho
2 limões
1 e 1/2 colher de sopa de sal grosso
1 colher de sopa de páprica doce
1 colher de sopa de açúcar mascavo
pimenta-do-reino a gosto
azeite
Modo de fazer
Rale a casca de 1 limão sem ralar a parte branca, queremos somente a casca verde e não o amargor da branca. Bata no pilão o sal grosso e misture as raspas de limão, a páprica, o açúcar mascavo e a pimenta-do-reino a gosto. Essa é a marinada seca que vamos temperar o frango.
Seque bem o frango com um pano limpo, coloque-o em uma tigela e tempere com a marinada seca esfregando a mistura de sal e especiarias sobre toda a pele e entre a pele e a carne do peito e também dentro da cavidade do frango. Cubra com um pano seco e leve a geladeira por 1 hora.
Após esse tempo retire o frango da geladeira 30 minutos antes de levar ao forno. Preaqueça o forno a 220º . Enquanto isso descasque as cebolas em rodelas grossas de mais ou menos 1,5 cm. Regue o fundo da assadeira com um fio de azeite e distribua a cebola em rodelas formando uma cama para receber o frango. Coloque também na assadeira os dentes de alho e regue novamente com uma colher de azeite.
Regue o frango com azeite a gosto e espalhe bem com as mãos. Corte os limões em quartos e coloque-os na cavidade do frango.
Posicione o frango na tábua de corte com o peito para cima e encaixe as pontas das asas sob as costas para que elas não queimam enquanto assa. Corte um pedaço de barbante, segure uma ponta em cada mão e posicione o centro do fio onde estava o pescoço do frango. Passe o barbante sobre as coxas, rente à lateral do peito; dê uma volta por fora das pontas das coxas, cruze e amarre, assim as coxas ficam mais rentes ao peito, fazendo com que o calor se distribua de maneira mais uniforme na carne. Puxe as pontas do barbante para baixo, dando uma volta ao redor do frango e amarre junto com as coxas, desta forma a cavidade do frango fica mais fechada, o que deixa a carne mais úmida e suculenta.
Disponha o frango na assadeira sobre a cama de cebolas e leve ao forno para assar por 15 minutos ou até a pele começar a ganhar um tom dourado. Diminua a temperatura do forno a 180º e deixe o frango por mais uma hora, até assar por completo e ficar com a pele bem dourada e crocante.
Para saber se o frango está assado faça um furinho com a ponta de uma faca na junção da sobrecoxa com o peito. Se o líquido sair sem sangue é sinal que está pronto. Se estiver utilizando um termômetro a temperatura interna do frango deve estar no mínimo 75º.
Retire o frango do forno e deixe descansar por 10 minutos. É importante não pular esta etapa, pois nesse tempo os sucos da carne se redistribuem, o que garante um assado úmido, suculento e saboroso. Sirva a seguir com as cebolas, o alho assado e com limão cortado em gomos.
Anota aí essa sugestão de almoço para o seu domingo
Frango assado com cebolas
Macarronada com molho ao sugo
Batata chips
Maionese de batatas e ervilhas frescas
Farofa de alho e bacon
Mais especial que isso só dois disso!
Já aproveita pra compartilhar esse artigo com aquela amiga que quer impressionar no almoço masterchef de domingo! ;)
