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Saudade...


Saudades...
Meu peito está cheio de saudades!


Saudade de chegar na casa dos meus pais e ver meu pai jogando paciência...


Não há nada que eu possa fazer, só me resta esperar... Um dia nos reencontraremos com um longo abraço!
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Frágil teia


 Minha alma chora e cada pranto que soa dentro do meu peito quebra o som do silêncio... O silêncio que a morte desenha em nossas vidas nos fazendo falar sem conversar, nos impondo ouvir sem querer escutar.


Afinal, o que nos detém aqui? O que determina o tempo de nossa estadia enquanto homens sobre a Terra?


Uma frágil teia que mantém nossos corações batendo...


Não nos damos conta disso enquanto nos ocupamos de obrigações, compromissos... Quanto tempo ainda nos resta?
Não há como saber, ninguém o sabe!
E foi assim que mais uma vez a vida golpeou meu coração, rompendo a fina teia que alicerçava a vida de meu pai.
Rompeu-se o fio... Seu tempo por aqui findou-se marcando o término de uma caminhada desempenhada com louvor!


Eu não sabia que doía tanto e também não sabia que eu poderia ser tão forte como a vida exigiu que eu fosse...


Mesmo sem a presença física de meu pai, sinto-me ligada à sua figura. Sei que Deus continua agindo em seus passos e que pela força que tínhamos em nossos pensamentos e que sempre nos uniu, nunca deixaremos de estarmos juntos.


Faça sempre valer a pena...


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