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Saudade...


Saudades...
Meu peito está cheio de saudades!


Saudade de chegar na casa dos meus pais e ver meu pai jogando paciência...


Não há nada que eu possa fazer, só me resta esperar... Um dia nos reencontraremos com um longo abraço!
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...







...
As imagens falam por si só...
:(
Quando a saudade decidi ficar,
não há o que fazer...
A não ser aguentar firme!
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Doce favo de lembranças...



 A saudade tem tomado conta do meu coração...


 Com as festividades natalinas se aproximando, penso que a energia da Terra se modifica, pois as pessoas ficam mais sensíveis, menos egoístas e tendem a perdoar mais. Porém, alguns sentimentos desconcertantes ousam invadir certos corações, fazendo com que o individuo necessite esforçar-se mais para manter-se em harmonia e alinhamento com os verdadeiros propósitos que a data nos traz. E um destes sou eu! Lamentavelmente deixo-me contagiar por minhas próprias angústias, sou prisioneira de mim mesma.


 Desde que me casei, há treze anos, alimento em meu coração o sentimento e a vontade de festejar por tudo. Aniversários, Páscoa, Natal, Ano Novo, eu era a maior festeira que poderia existir. Mas eram as comemorações de final de ano que me motivavam de uma forma mágica, meu coração era tomado por uma imensa alegria e contentamento, a vontade de reunir as famílias e festejar nossa saúde, perfeição e harmonia era o que mais me fazia querer preparar a ceia, arrumar a casa e receber os familiares. 
 Com o tempo a família foi aumentando, novas vidas chegavam a nossas vidas e acrescentavam ainda mais brilho ao meu sentimento. Nada mais lindo do que comemorar a chegada de Jesus a Terra festejando também nossas vidas, nossas uniões familiares entre filhos, pais, companheiros, irmãos, irmãs, sobrinhos, avós, sogros!!!! Todos sempre estiveram dentro do meu coração especialmente aquecidos por esse sentimento de união e harmonia.


 Mas a vida tem destas coisas imprevisíveis... Existe algo além de nossas forças e de nosso controle que simplesmente acontece e cabe a cada um de nós acatarmos e nos conformarmos. E aconteça o que for o tempo jamais irá parar para que possamos recobrar a consciência, inevitavelmente teremos que seguir em frente, seja lá como for, e passar por todos os dias e dias seguidos, até que estejamos mais fortalecidos, maduros e com as feridas cicatrizadas. Podemos nos recusar a viver o que a vida nos impõe, mas o mundo continua girando, as coisas continuam acontecendo e os dias passam... Chega um momento em que não há como recusar! O negócio é levantar a cabeça, engolir o choro, respirar fundo e seguir em frente!


 Entre um longo suspiro e outro escrevo esse post. E o tempo continua passando...
 Vou disfarçando daqui e dali, não quero tocar no assunto, desvio as palavras, mas não há o que fazer e os acontecimentos estão na nossa vida para que possamos amadurecer, evoluir!
 E a saudade resolveu se instalar permanentemente em meu coração...


 Tenho saudades do tempo em que eu era aquela festeira que enchia o coração de esperanças e boa vontade para receber os familiares, daqueles tempos onde todos estavam presentes, literalmente! Hoje alguns se foram, outros estão aqui mas negam-se a se fazerem presentes, seja comparecendo ou seja participando com sorrisos e bom ânimo. 


 As festividades natalinas trazem para minha lembrança as ceias cheias de bossa que fazia, os sorrisos ou a timidez de cada um que se entregava aos ares esperançosos e de alegrias que eu harmonizava em minha casa com tanto carinho e com tanto esforço! Agradeço por ter vivido tudo isto, guardo com carinho cada uma destas doces lembranças. E hoje?
 Hoje eu procuro buscar esse sentimento que me motivava a festejar tão profundamente... Procuro não colocar nos outros as expectativas para que eu encontre isto, busco dentro de mim, com minha crença e fé em Deus, depositando em Jesus o real significado de festejar o Natal!
 Confesso que para mim, este ano não está sendo fácil, pois depois de longos anos comemorando com todos os familiares juntos, irei festejar o Natal com meus filhos e meu marido. Pode soar estranho, muitas mulheres talvez condenem e reprovem meu sentimento, pois o que mais desejam é estar longe dos familiares e de todos os problemas que causam quando se reúnem... (risos seguidos de suspiros!) Mas eu não sou normal! (mais risos)
 Gosto mesmo é da casa cheia, de barulho de criança gritando, chorando e logo depois sorrindo, brincando e correndo, aprecio uma boa conversa entre irmãos e os abraços afetuosos de pais e sogros...Pois é, não tenho mais minha sogra! Pelo menos não aqui, todos os dias, como antes era e este é um dos impositivos da vida que por algum tempo e ainda de vez em quando, me recuso a aceitar, mas como disse antes, respira fundo e vai, porque o tempo não para e os que aqui ficaram precisam muito de mim e eu deles e é nisso que me apego!


 Porém, o inevitável acontece e aqueles sentimentos desconcertantes que disse no início do post invadem o meu ser fazendo com que a saudade tome conta de todo o meu coração. A saudade de quando me casei e tão amorosamente minha sogra se fez presente na minha vida, saudades de quando meus filhos nasceram e ela carinhosamente me passava suas experiências, saudades do tempo em que éramos vizinhas e todos os dias nos víamos, saudades dos Natais, dos aniversários, dos finais de semana no rancho, saudades de quando ficávamos tempos e tempos a nos falar pelo telefone, saudades das sopas, da torta, saudades dos cafés, saudades de quando ela estava aqui, simplesmente aqui!


 Decidimos passar o Natal apenas nós este ano para podermos respirar, para recobrarmos as forças, precisamos pensar um pouco mais em nós. Fazer uma comemoração destas com as famílias juntas, todos juntos, não é fácil, há sim as pequenas rusgas, um daqui e outro dali e alguém no meio conduzindo as coisas e arrefecendo os sentimentos, acalmando e apaziguando para que a harmonia se faça sempre presente. Eu era essa pessoa que estava sempre no meio acalmando e agradando, ou pelo menos tentando agradar a maioria. Isso cansa, muitas vezes falhamos, erramos e o desgaste é inevitável...
 Pois eu preciso deste tempo! Preciso curtir meus filhos de uma forma especial, me doar unicamente ao meu marido, aos meus pequeninos que tão rapidamente estão crescendo.


 Não está sendo fácil saber que não farei a ceia, não receberei a todos, porém busco enxergar que estar em harmonia com meus filhos e meu marido e vivenciar tudo que Deus nos proporciona tão misericordiosamente é tão bom quanto fazer a ceia com todos juntos.
 Aprendi que tudo tem dois prismas e depende de como buscamos enxergar cada um deles, depende de nós, cabe a cada um de nós vivermos da melhor maneira possível o que a vida nos oferece. Lamentar, chorar, se revoltar de nada adiantará, apenas acarretará ainda mais desilusões, sofrimentos. A revolta e a lamentação transformam os bons momentos de agora em algo amargo e escuro, não nos deixam ver as oportunidades e as coisas boas que acontecem hoje.
 Vivamos um dia de cada vez, procurando enxergar as dádivas de todos os momentos e as oportunidades de sermos felizes sempre!







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Saudade...traduza se puder!



 Saudade...
 Estou caminhando no ritmo da saudade latente dentro do meu peito, incessantemente eu tento controlar os meus pensamentos e consequentemente os sentimentos gerados a partir das lembranças que insistem em permanecerem na minha memória.
 A palavra saudade é praticamente um enigma, sem tradução em outros idiomas. Atento-me em questionamentos a respeito do que seria de fato, será que conseguimos especificar o que é a saudade?

 Saudade, s.f. Recordação, ao mesmo tempo triste e suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; pesar pela ausência de pessoa (s) querida (s); nostalgia.


 Há quem diga que a palavra saudade origina-se do árabe saudah, porém, a maioria testifica a origem vinda do latim solitate.
 Solitate quer dizer isolamento, solidão e este significado foi conservado em outras línguas como é o caso de soledad em castelhano, solitudine em italiano e solitude em francês.
 Para a palavra saudade não há tradução em qualquer outro idioma e isso faz com que o vocábulo seja único, transformando e vertendo todos os sentimentos envolvidos na ausência, amor e carência.

 

 O dia 30 de janeiro está fadado a carregar o título de Dia da Saudade. Mas pra que um dia destinado a um sentimento que prontamente grita dentro de nós a qualquer momento? Que seja um pequeno movimento de nossas mentes ao recordar-se de um momento... A saudade brota, sem pormenores, sem timidez.


 Saudade

Na solidão, na penumbra do amanhecer
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas
nos mares, no brilho do sol e no anoitecer

Via você no ontem, no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento.

Que saudade...

Mário Quintana



 A saudade é isso, a lembrança e a presença no passado, a falta e a ausência no presente...
 E você, do que tem saudades?



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