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Inspirações


 Depois da ceia de Natal repleta de sentimentos como a pureza, o perdão, a caridade e o desejo de reconciliações, é chegado o momento da mudança... Ou, no mínimo, é o que se almeja!


 O ser humano é um indivíduo cíclico que demanda a finalização de estágios e etapas. Desde os mais remotos tempos a datar da pré-História que os indivíduos que deram origem a espécie Homo Sapiens vivem de eras, onde a vida está em constante adaptação ao meio e evolução.



 Ao  final de um ciclo o ser humano faz um balanço de todas as suas ações e sentimentos, procurando pontos onde possa melhorar e alguns outros aspectos em que deva evitar ou refazer.
 Por isso, com o término do ano, as pessoas sentem a necessidade de traçarem novas metas e de remodelarem suas atitudes através de transformações positivas, visando o bem estar mental e físico.

 
 Rituais, superstições, hábitos e costumes fazem parte desta onda gigante de ações para que um novo ano comece com esperança de dias melhores e confiança em algo que não se vê, apenas sente-se... E espera-se que aconteça em conveniência com a vontade latente em cada destino.


 No meu pensamento estão diversas vontades, porém, com pouca crendice... Será pouca, ou eu não as enxergo de verdade?
 Pra começo de conversa não gosto de passar a virada do ano com nenhuma, sim, eu disse nenhuma peça de roupa nova!!!! Há motivos para que eu creia que não irei ter um bom ano se usar uma peça nova, mas dispenso maiores detalhes...

 
 O que prezo em uma ceia de Ano Novo é a simplicidade...
 A informalidade despretensiosa me fascina, tudo que é espontâneo se transforma em algo encantador, principalmente no que diz respeito à decoração e harmonização do ambiente.
 As infinitas possibilidades de conversões do inusitado em encanto e beleza são os meus maiores aliados no que diz respeito às preparações para a ceia de Ano Novo.


 Não tenha receio em ousar... Inspire-se e recrie, abuse da imaginação e isso será o ritual mais auspicioso que poderá ocorrer no seu Réveillon!



 A propósito, Réveillon, palavra de origem francesa derivada do verbo réveiller, "despertar", do latim vigilare, "estar atento", "em vigília".


 Mais do que hábitos, crendices e rituais, devemos nos atentar ao fato de vigilância de pensamentos, sentimentos e ações, sendo condizentes ao que praticamos externamente. Não adianta buscar a simplicidade no que diz respeito à ambientação da ceia se dentro de nós existe um mar imenso e revolto de sentimentos impuros e mal trabalhados.


 Toda mudança começa de dentro, toda transformação tem início com um pensamento, gerando um sentimento de vontade e consequentemente em uma ação positiva que irá ocasionar o bem-estar próprio e coletivo.


 Não é preciso esperar a virada do ano para mudar, mas não há mal nenhum em aproveitar a oportunidade, já que estamos há poucas onze horas e meia do início de um novo ano... Comece, transforme, mude, reinvente-se e seja feliz!

 
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Geleia de fragola!!! Mangiare il fragole de la vostra vita...


 A proposta para um presentinho delicioso para quem gosta de cozinhar e ainda melhor para quem vai receber e saborear é a Geleia de Morango. Facílima de fazer e deliciosa!
 O morango, Fragaria vesca, é na verdade um falso fruto ou pseudofruto, o verdadeiro fruto são os vários pontinhos escuros que visualizamos na parte externa da suculenta polpa que saboreamos pensando ser o fruto, que recebe o nome de receptáculo floral.
 Morango vem do latim moranicum, derivado de mórum, que diz respeito ao fruto da amoreira. Seu nome científico vem de fraga, que dá origem ao nome do fruto em outras localidades como fraise em francês, fragola em italiano e fresa em espanhol. Na América Latina, em castelhano, o morango é chamado de frutilla. Nos Estados Unidos é chamado de strawberry, que seria pequeno fruto carnoso.



 Há registros dessa fruta desde o século XIV e acredita-se que no século XV iniciaram o cultivo do morango que ao longo dos séculos foi sendo melhorado nos quesitos de sabor e tamanho.
 É uma fruta rica em vitaminas A, B e C e é muito bom para abrir o apetite, é diurético, facilita a digestão, depurativo do fígado e auxilia a circulação sanguínea. Porém, há de ser lembrado que, infelizmente é uma das frutinhas que mais recebe pulverização de agrotóxicos em seu cultivo, mais até do que o limite recomendado. O ideal seria escolhermos morangos orgânicos ou de origem agroecológica ou, para quem tem espaço e tempo de cultivo, plantar seus próprios moranguinhos, apesar de que, julgo ser um cultivo bem complicado, mas enfim...
 Uma fruta de sabores contrários como o adocicado e o cítrico, que lhe confere sensações extraordinárias de comer algo doce e azedinho ao mesmo tempo, responsáveis pela presença dos ácidos cítrico e málico. É um excelente antioxidante por conter um alto teor de vitamina C, atuando assim, no nosso sistema imunológico.



 Há uma expressão bem interessante que envolve esse fruto: "Comer os morangos da vida".
 "A historieta diz que havia um homem agarrado em raízes e galhos, ele estava caindo em um barranco. Acima dele havia um urso, mostrando-lhe os dentes e querendo devorá-lo. Abaixo haviam onças famintas querendo agarrá-lo pelos pés.
 Imagine! Um urso em cima do barranco, tentando devorá-lo e onças embaixo dos seus pés, igualmente famintas!
 Em dado momento o homem olhou para o lado e viu um morango, grande e suculento, com sua cor vermelha refletida através da luz do Sol. 
 Com muito esforço o homem conseguiu esticar o pescoço e agarrar o morango com a boca, saboreando-o e se deliciando por instantes com aquela fruta tão suculenta."
 Moral da história - Sempre haverá dificuldades em nossa existência e sempre existirão onças e ursos querendo nos devorar, mas também, sempre existirá o morango suculento ao nosso lado para nos deliciarmos, basta ter "olhos de ver" e esforço para alcançá-lo!

Geleia de Morango


Ingredientes
  • 300 gramas de morangos
  • 1 xícara de chá de açúcar

Modo de fazer


 Lave bem os morangos e retire as folhas. Corte-os em quadradinhos e leve ao fogo baixo até começar a soltar o sumo. Acrescente o açúcar e deixe cozinhar em fogo baixo por mais ou menos 20 minutos, o tempo dependerá da chama do seu fogão.
 Está prontíssima sua geleia!


 Fiz essa geleia no rancho, no fogão a lenha! Fiz de morango e pela segunda vez de framboesas...


 Um vidro da geleia de morango eu enviei para a Silvana na nossa Troquinha da Primavera. 




 Espero que saiba enxergar e comer os morangos da sua vida!!!
 Beijos.
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Lanternas de vidro reciclado

 Sou apaixonada por aquelas lanternas de vidro, as lanternas marroquinas, mas muitas vezes, elas são muito caras. Então, nessas minhas andanças pela net, encontrei várias ideias inspiradoras.
 Lanterna é um objeto destinado à iluminação. A palavra lanterna está em nosso idioma desde o século XIII, lá pelos anos 1200. Claro que o aparelho era muito diferente do que conhecemos hoje, possuindo material transparente ou diáfano disposto ao redor de uma fonte que dava luz por combustão. A palavra lanterna vem do latim lampter, que quer dizer "tocha", do verbo lampein, que quer dizer "brilhar".
 Já a palavra lampião, que é um termo mais antigo, vem do italiano lampione, lâmpada grande. Geralmente constituído de armação de metal ou cerâmica,  com um anteparo transparente,  o vidro, para proteger a fonte de luz, que pode ser uma vela, uma chama abastecida por combustível - querosene ou a gás -, este último mais recente na história, inventado em 1792, ou mesmo vaga-lumes, como era costume na antiga China.
 Antes do surgimento das lâmpadas elétricas, os lampiões eram usados nas atividades noturnas como forma de auxiliá-las e, muitas vezes, eram carregados até nas carruagens (eram os faróis). Hoje ainda são usados em algumas culturas, seja para a iluminação, ou como objeto de decoração (adoro!).
 Algumas lanternas a querosene eram usadas para a sinalização náutica e ferroviária até meados do século passado. Foram as lanternas de sinalização manual do metrô de Nova Iorque que inspiraram o desenhista de quadrinhos Martin Nodell a criar o personagem "Lanterna Verde", junto com o roteirista Bill Finger, em 1940.
 Essa é uma lanterna iraniana antiga:

  Hoje usamos as lanternas a pilha ou baterias quando acaba a energia em nossas casas, ou são usadas em acampamentos e minas.
 O lampião a querosene, como o da foto, é um excelente objeto de decoração em abientes mais rústicos. Eu tenho dois no rancho, um vermelho - que é um charme! - e outro verde.
 Não conheço nenhuma forma de "imitar" as lanternas marroquinas, pois são armações de metal com paredes de vidro.
 Mas, há várias formas de fazer sua lanterna marroquina, ou mesmo lanternas de vidro reaproveitados, que na minha opinião, são um charme.
 Vejam esse modelo que encontrei, é uma imitação maravilhosa das lanternas marroquinas:
 Aqui você encontra o passo-a-passo delas.
 Também encontrei vários outros modelinhos que podem igualmente ser feitos com aqueles vidrinhos lindos de geléia que nós nunca temos coragem de jogar fora.



 Elas ficam um charme no jardim de inverno ou mesmo na varanda. Em um dia de festa é show né?!, ou até em um jantarzinho com os amigos, na mesinha lateral ou formando um arranjo central na mesa.


 Não são lindos? Simples e lindos...
 Outras idéias também podem ser feitas com latas de massa de tomate, ervilha entre outras conservas. Você faz vários furinhos, aleatórios ou não, podendo formas desenhos, coloca uma vela dentro e pronto, fica lindo o efeito. Sente o drama...

 Eu adoro...já fiz destas e aprendi com o passo-a-passo super explicadinho aqui. Confira e faça a sua também, se você também é fan como eu.
 Voltando um pouco nas lanternas de vidro, dentro você pode preenchê-las com várias coisas como sal grosso, areia ou água, usando velas flutuantes, como vimos nas fotos acima e conferimos aqui também:
 *bloganatexcortinas
*joartflores.blogspot
 
 Gente, é isso...espero que tenham gostado das inspirações. Eu vou fazer algumas com uns vidrinhos lindinhos que tenho aqui em casa. Mostro o resultado em outro post.
 Beijinhos em todos!

*Várias imagens foram retiradas da net há tempos e eu não me recordo de onde, por isso, avise-me se for de sua autoria que darei os devidos créditos.*

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